quarta-feira, 25 de abril de 2018

JORNAL A UNIÃO Show ‘Cordel Vivo’ reúne cantoria, poesia popular e viola nesta quinta


Show ‘Cordel Vivo’ reúne cantoria, poesia popular e viola nesta quinta

Divulgação

Reconhecidos na cena cultural paraibana, Cristiano Oliveira e Merlânio Maia executam o show desde o ano passado

Jamarrí Nogueira
O poeta, cantor e cordelista Merlânio Maia e o violeiro Cristiano Oliveira formam um ‘casal perfeito’. Um completa o outro. O outro completa um. E no palco é um zum-zum-zum com cultura de todo jeito. O show ‘Cordel Vivo’ é mix de sarau com arrasta-pé. Tem música e tem poesia; põe o Nordeste em primazia, nesta quinta-feira (19), às 20h, na Budega Arte e Café.

A tentativa de rima no parágrafo acima pode não ter agradado. E se você quiser escutar poesia de verdade e música de qualidade, acredite, não pode perder o show ‘Cordel Vivo’, nesta quinta-feira, na Budega Arte Café, nos Bancários, em João Pessoa. Copiando Merlânio, afirmo: você não pode perder esse show, ‘meuzamô’. Entrada é gratuita (mas artistas passam o chapéu).

“Tem o instrumental e o recitativo. Uma coisa completando a outra”, disse o violeiro Cristiano Oliveira, sendo complementado por Melânio: “São dois solos que se completam”. A dupla dinâmica contou que pretende levar o espetáculo para Natal (RN), Recife (PE) e Fortaleza (CE). Dia 26 de maio deste ano, o ‘Cordel Vivo’ estará na Feirinha de Tambaú, na capital.

O show autoral também tem momentos de homenagens. Assim, Merlânio e Cristiano incluíram um xote de Jackson do Pandeiro (‘Nem vem que não tem’) e também a execução instrumental de um dos sucessos do também paraibano Geraldo Vandré: ‘Fica mal com Deus’. O repertório também contará com músicas incidentais de Rolando Boldrin, Luiz Gonzaga e Hermeto Pascoal.

Dupla dinâmica

Merlânio Maia é poeta e compositor com 12 livros editados, oito CDs e muitos Shows pelo Brasil. Recentemente, esteve em Portugal levando seus cordéis. Lá, realizou oito apresentações do show ‘Cordel Vivo’.

Cristiano Oliveira é músico. Desde 1998, dedica-se à viola de dez cordas. Foi fundador do Grupo As Parêa e já tocou com grandes artistas paraibanos, como de Cátia de França, Adeildo Vieira e Glaucia Lima.

Merlânio e Cristiano estão em parceria desde 9 de novembro do ano passado, quando estrearam o show ‘Cordel vivo - O Poeta e o Violeiro’, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa.

FONTE: http://auniao.pb.gov.br/noticias/caderno_cultura/show-2018cordel-vivo2019-reune-cantoria-poesia-popular-e-viola-nesta-5a-feira

sábado, 21 de abril de 2018

SHOW CORDEL VIVO NA BUDEGA ARTE CAFÉ

Estivemos com o Show Cordel Vivo na BUDEGA ARTE CAFÉ na última quinta-feira (19), foram momentos espetaculares do Cordel, da Poesia e da música nordestina.

Este Show CORDEL VIVO, é um Projeto nosso com intenção de trazer à vida esta poética popular, nascida do povo e tão rica como bela, pois traz os costumes, as cores, os cheiros e sons desta rica nordestinidade.

Cristiano Oliveira, por sua vez é um violeiro malassombrado, que faz da viola um poema especial de acordes simétricos e assimétricos, produz um som que mistura com o Cordel e a Poética nordestina e nasce daí este som assombroso e lindo demais.

E foi assim que nasceu este projeto que traz à vida os poemas cordelísticos de grandes mestres como Leandro Gomes de Barros, Amazan, Chico Pedrosa, Pompílio Diniz e Daudeth Bandeira, entre outros, inclusive os de autoria de Merlânio, somado às músicas autorais que tem a mesma ancestralidade da poesia popular.

É um Show lindo, com cores e sabores e a graça humorística desses poetas extraordinários, que lhe leva ao centro de um mundo maravilhoso. Um verdadeiro mergulho no sonho do Pavão Misterioso e dos Reinos de Encantar. Imperdível! Digo sem medo de errar!

Algumas fotos desta última edição na Budega Arte Café, que também tem sua beleza e encantamento de Bar e Restaurante Cultural.





segunda-feira, 9 de abril de 2018

VOA LIVRE LULALÁ




VOA LIVRE LULALÁ
MMaia

Eu vi Meuzamô, eu vi
Um nordestino da peste
Negro, pobre e do nordeste
Derrotar todo o poder
Derrotou Judiciário
Derrotou Legislativo
Derrotou Executivo
E fez pro planeta ver

Derrotou Judiciário
Quando a justa delinquiu
Forjar prova que não viu
E a prisão injustiçada
Pois precisavam calá-lo
Sem prova clara e aberta
Fez-se iníqua, fez-se incerta
E assim desmoralizada

Eu vi Meuzamô, com nojo
Malas cheias de dinheiro
E um presidente treteiro
Mandando assim corromper
Um executivo corrupto
Com ministros tristes réus
A posar de anjos dos céus
Sem ninguém poder deter


Também o legislativo
Protegendo delinquentes
Com vídeos de malas quentes
Recheadas de dinheiro
E a impunidade solta
E o povo barata tonta
Crédulo de faz-de-conta
Doutrinado o tempo inteiro

Eu vi, Meuzamô, eu vi
A trama de uma TV
Mentindo pra gente vê
Com satânica intenção
Guiando o povo famélico
Pra odiar o nordestino
Lula que venceu o destino
A seca, a morte e a nação

Porém não imaginavam
A força de um sertanejo
Que nasce sem ter molejo
Nada conhecem de medo
Quem já pegou pau-de-arara
Tem a vergonha na cara
E quando investe não para
Vem na luta desde cedo

Luiz Inácio da Silva
Altivo em frente ao juiz
Um vaidoso infeliz
Que o queria na prisão
Sem querer criou seu mito
De um ideal tão bonito
Que na história vai escrito
Seu nome é sem dimensão

Venceu juízes, Supremo,
A sanha dos Presidentes
Senadores delinquentes
A mídia que se vendeu
Venceu o Congresso inteiro
Os tolos babões dos patos
Empresários e outros ratos
Lula sozinho os venceu

Está preso mas vai livre
Como uma ideia liberta
Pois que fez a coisa certa
De dar vida a sua gente
Educar os pobrezinhos
Dignidade a empregada
Água à terra esturricada
Saúde a quem é doente

Fez voar de avião
Todo povo brasileiro
Três refeições ano inteiro
Fez da sua gestão séria
Pagou o FMI
O mundo o admirou
E a ONU comemorou
Quando acabou a miséria

E fez mais, fez muito mais
Porém veio o Capiroto
E foi tirar do esgoto
Sua caixa de pandora
Mentiu, fez tanta armação
Com o Supremo tudo junto
Congresso fez o assunto
Porém não se mata ideia

O seu nome está escrito
Em cada canto do mundo
Seu ideal é profundo
Nem a morte o calará
Que dirá simples prisão!?
Pode ser Nobel da Paz
Sua liberdade traz
O seu símbolo Lulalá


Segue pulcro e varonil
Pois sua ideia cresceu
E tudo que fez rendeu
Calúnia não o calará
Seu ideal continua
Calando os maus, mentirosos
Silenciando poderosos
Voa livre Lulalá!


MMaia