quinta-feira, 22 de março de 2018

SEGUE-ME TU, MEU IRMÃO!



SEGUE-ME TU, MEU IRMÃO!
Merlânio Maia

Meu irmão da cristandade
Não se deixe esmorecer
Ante o mal que te aconteça
E os testes que venhas ter
Lembra que o teu ideal
É buscar o espiritual
Que vibra em teu coração
Ante o mal acende a luz
Escuta o Mestre Jesus:
SEGUE-ME TU, MEU IRMÃO!

Se os líderes se afastaram
Por desejo de poder
E outros mais te acusaram
Se esquecendo do dever
Evoca o Senhor em prece
Que de ninguém se esquece
E ele dá motivação
E no Bem já te conduz
Escuta o Mestre Jesus:
SEGUE-ME TU, MEU IRMÃO!

Se caluniam-te a alma
Sentes a queda já
Respira fundo e com calma
Que o tempo resolverá
Não percas tempo em contenda
Ergue a vista volta a senda
Aprende a nova lição
Que o Bem só paz produz
Escuta o Mestre Jesus:
SEGUE-ME TU, MEU IRMÃO!

E ao veres que o mal progride
Nas veredas deste mundo
E vês que o mal nos agride
E nos violenta a fundo
Vigia e ora e assim siga,
Para que em breve consigas
Alcançar libertação
Ante esse mal brilha a luz
E escuta o Mestre Jesus:
SEGUE-ME TU, MEU IRMÃO!

Nenhuma força é mais forte
Que o poder do amor
Que vence a dor e a morte
No caminho redentor
Jesus é um Rei Solar
Que nos ensinou a amar
E atingir a perfeição
No Evangelho está a luz
Que da manjedoura à cruz
Ecoa a voz de Jesus:
SEGUE-ME TU, MEU IRMÃO!

domingo, 18 de março de 2018

MARIELLE O POEMA


MARIELLE O POEMA
Merlânio Maia

Moça linda Marielle
Tão bela, em charme encharcada
Tua voz tão afinada
Entoava coro e ação
Tu que davas voz e vez
Aos sem nada, aos sem ninguém
Lutou contra quem não tem
Escrúpulo nem coração

Logo as ruas da favela
Ficavam iluminadas
Com a presença encantada
Do Sol do teu coração
Marielle a negra efígie
Da voz firme e respeitada
Rainha já coroada
Feita de força e canção

Ainda lembro tu sentada
Na calçada de vestido
Fazendo festa e alarido
A lutar com valentia
Fazendo estremecer tristes
Miseráveis e malditos
Covardes maus e proscritos
Com o peso da tua guia

 À noite os chacais planejam
Num ato calar-te a voz
Sepultar de forma atroz
Varrer a tua presença
Os maus não sabem da vida
Que não morrem ideais
E o corpo que morre traz
O infindo poder da crença

Quando sepultam o corpo
Semeiam na humanidade
O ideal que a tudo invade
A resistir sob a pele
E o corpo morto dá corpo
Dá poder, dá força e voz
E perpassa em todos nós
Todos somos Marielle

Que tua luta era do bem
Da paz, da luz, do amor
Pela igualdade na dor
Pela igualdade no riso
E este ideal vai singrando
Pelo rio que invade o mar
Toda Terra vai singrar
Neste caminho preciso

E assim continuas viva
No plenário, praça e rua
Denunciando a treva crua
Que forja o covarde horror
Mas tua luz feminina
Tem a postura divina
Que nosso mundo ilumina
Despertando em nós o amor!

sexta-feira, 16 de março de 2018

ZÉLIMEIRIANDO



ZÉLIMEIRIANDO
Merlânio Maia

A POESIA NORDESTINA
HERANÇA DE TANTOS POVOS
MISTURA ANTIGOS E NOVOS
COM A FORÇA QUE SE DESTINA
SUA LUZ NOS ILUMINA
NOSSA FALA É FAVO E MEL
É UMA CANTIGA A GRANEL
QUE DIVERTE E CONTAGIA
NÃO HÁ MAIS BELA POESIA
NADA SE IGUALA AO CORDEL

NUMA PELEJA ZÉLIMEIRIANA

Roubei jegue de cigano
Bebi sangue de chourisco
ET me levou num disco
Foi mil anos num só ano
Voltei e mudei de plano
Frequentei Bordel de crente
Dei tabefe num Tenente
Quem não creu inda vai crer
PODE SER, PODE NÃO SER,
QUANTO MAIS PRINCIPALMENTE!

Fiz a casa de taboca
Dancei côco em Bagdá
Vi Saddam Husseim por lá
Beijando Bush de "cóca"
Armei minha sóca-sóca
Com medo de um ser vivente
Que na trazeira da frente
Tinha um corte e deu pra ver,
PODE SER, PODE NÃO SER,
QUANTO MAIS PRINCIPALMENTE!

Se num fosse já seria
Se deixasse tava lá
Um pra ali outro pra lá
Coivara de água fria
Coragem da covardia
Enterro dum ser vivente
O ateísmo do crente
Direito que é dever
PODE SER PODE NÃO SER,
QUANTO MAIS PRINCIPALMENTE!

A disposição do medo
O norte que há no Sul
Tabuleiro no paul
Quando é tarde no bem cedo
Começo sem fim de enredo
Traseira que vem na frente
Gelo fino, grosso e quente
Miséria que há no ter
PODE SER, PODE NÃO SER,
QUANTO MAIS PRINCIPALMENTE!

Tirei sangue de um vampiro
Ao deitar fiquei de pé
Um mudo falou com fé
- Vi aleijado dar giro,
E defunto deu suspiro!
Tão igual que é diferente
Traseiro posou pra frente
Munganga pra cego ver
PODE SER, PODE NÃO SER
QUANTO MAIS PRINCIPALMENTE!

quarta-feira, 14 de março de 2018

HOMENAGEM A NENA MARTINS


HOMENAGEM A NENA MARTINS

Nena Martins nos recebe
Neste dia da poesia
No Programa Agora Master
Com seu amor e alegria
Que nós poetas do mundo
Num sentimento profundo
De gratidão e amor
E eu me sinto motivado
Que de homenageado
Passo a homenageador

E homenageio a mulher
Que é a Nena Martins
Nascida em Conceição
Onde toquei meus clarins
E ali foi vencedora
E até vereadora
Levando luz ao lugar
Depois veio a João Pessoa
Com sua verve tão boa
Que chegou para encantar

Mulher forte e destemida
Que venceu neste país
Lutou contra o preconceito
E hoje está mais feliz
Pois na comunicação
Deu a vida e a emoção
De sonhar e progredir
O AGORA MASTER é seu sonho
Que se fez lindo e risonho
Para viver e mais servir

Uma mulher que é exemplo
De força e dedicação
Sonhou e foi no caminho
Desta realização
Por isso parabenizo
Quem fez o que foi preciso
Para atingir o progresso
Lena Martins é uma flor
De força, luta e valor
E eu poeta cantador
Lhe desejo mais Sucesso!

domingo, 11 de março de 2018

MEUZAMÔ VENHA SIMBORA


MEUZAMÔ VENHA SIMBORA

Meuzamô venha simbora
Venha viver nos meus braços
Já chegou a tua hora
Vamos mudar os compassos
Tua missão tá cumprida
Agora é viver a vida
No seu sentido maior
Há tanta vida aqui fora
Meuzamô venha simbora
Vem que aqui está melhor

Tu estás novinha em folha
Saída da CAIXA agora
Qual bonequinha de luxo
Linda por dentro e por fora
E eu venho te esperando
Com esse momento sonhando
Com tudo que a vida é
A vida estua lá fora
E vais começar agora
Com força, com amor e fé

Nossos filhos que são frutos
Que Deus pai nos confiou
Precisam de nosso tempo
Que o seu tempo já chegou
Quanto tempo o tempo tem?
Te apressa em fazer o bem
Deus provê o resto em acréscimo
Vem caboquinha faceira
Meu amor pra vida inteira
Que só fizemos um décimo

Luz da minha escuridão
Se a gente já é feliz
Imagine com mais tempo
Pra engrossar a raiz?
Haverás de mais sonhar
Muito mais realizar
Onde o limite é o céu
Pra conquista dos espaços
Vem sorrindo pros meus braços
Vem minha amada, Raquel!