Poema para o Novembro azul
Merlânio Maia
Cabavéi, num se arrelie
Nem se faça de rogado
O que vou falar aqui
Espero ser escutado
Pois ser um cabra da peste
Ou um machão do nordeste
Isso é coisa do passado
Zele por sua saúde
Faça checape anual
Não seja um jumento rude
Faça o seu toque retal
Quem cuida da própria vida
Não tem a vida perdida
Por medo de hospital
Esses cabra ignorante
É um povim morredor
Pois se faz macho arrogante
E guarda tudo que é dor
A próstata é um exemplo
Não faz exame do templo
E morre sofrendo horror
Então Cabavéi cuidado
Largue desse preconceito
Não tema ser afofado
Não há falta de respeito
O cápranóis é um canal
Pra dar um fim ao seu mal
E ter seu corpo perfeito
Quando aos quarenta chegar
O homem tem que fazer
O toque e o PSA
Para analisar e ver
O que se está guardando
Se a próstata está prostando
Prevenir-se é um dever
Em nome de seus amados
Pais, esposas, filha e filho
Entregue o seu bom guardado
Coloque a vida no trilho
Após o que o doutor diz
Saia liberto e feliz
Com mais saúde e mais brilho
Relaxe deixe o doutor
Lhe examinar sem vergonha
Ali não se sente dor
É rápido não se oponha
Estar saudável com os seus
Poder dar graças a Deus
E ter a vida risonha
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