segunda-feira, 13 de novembro de 2017

SHOW CORDEL VIVO DE MERLÂNIO MAIA E CRISTIANO OLIVEIRA

Meuzamô,

Venho informar que o Show CORDEL VIVO-O POETA E O VIOLEIRO, com Merlânio Maia e Cristiano Oliveira, foi uma belezura de lindo. Teatro lotado, muita gente feliz vibrando no Show inteiro e as canções, Côcos e Baiões junto com Poemas e Cordéis, fizeram a festa.

Começou com o poeta e humorista Marcello Piancó fazendo a abertura do Show. Com sua competência e carinho nos convidou para a celebração da noite.

Iniciamos com um aboio regado pela viola de Cristiano Oliveira, depois a poesia os Cordéis e os Baiões e Côcos. Foi lindo!

Ainda tivemos a presença luxuosa de Antonio Barros e Cecéu com sua filha, cantora competente, Mayra Barros. Então se fez no palco o ABC do Forró.

Então, ainda cheios de alegria, agradecemos a todos os amigos e amigas que se fizeram presentes, pois foi uma noite de troca de energia muito boa naqueles momentos inesquecíveis.

Seguem fotos desses momentos únicos da vida:































quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CONSELHO PRA CABAVÉI

Poema para o Novembro azul
Merlânio Maia

Cabavéi, num se arrelie
Nem se faça de rogado
O que vou falar aqui
Espero ser escutado
Pois ser um cabra da peste
Ou um machão do nordeste
Isso é coisa do passado

Zele por sua saúde
Faça checape anual
Não seja um jumento rude
Faça o seu toque retal
Quem cuida da própria vida
Não tem a vida perdida
Por medo de hospital

Esses cabra ignorante
É um povim morredor
Pois se faz macho arrogante
E guarda tudo que é dor
A próstata é um exemplo
Não faz exame do templo
E morre sofrendo horror

Então Cabavéi cuidado
Largue desse preconceito
Não tema ser afofado
Não há falta de respeito
O cápranóis é um canal
Pra dar um fim ao seu mal
E ter seu corpo perfeito

Quando aos quarenta chegar
O homem tem que fazer
O toque e o PSA
Para analisar e ver
O que se está guardando
Se a próstata está prostando
Prevenir-se é um dever

Em nome de seus amados
Pais, esposas, filha e filho
Entregue o seu bom guardado
Coloque a vida no trilho
Após o que o doutor diz
Saia liberto e feliz
Com mais saúde e mais brilho

Relaxe deixe o doutor
Lhe examinar sem vergonha
Ali não se sente dor
É rápido não se oponha
Estar saudável com os seus
Poder dar graças a Deus

E ter a vida risonha 

domingo, 5 de novembro de 2017

EU VI

Merlânio Maia

Eu vi, Meuzamô, eu vi
Direitos de quem trabalha
Virar pó ante interesses
De uma vil politicalha
Vi a miséria voltar
Aos mais pobres assombrar
E o carro triste da fome
Passar rondando o meu povo
Vi o ódio nascer de novo
Como um mal que não tem nome

Eu vi ladrões e assassinos
Com o colarinho branco
Jogar meninas, meninos
No abismo do barranco
Dos sem vida e sem futuro
E o interesse obscuro
Da ganância que avança
Mudar leis pra escravizar
Politicalha comprar
Pra destruir a esperança

Eu vi um triste espetáculo
De um presidente mulambo
Que se apossou do cenáculo
E como um boneco bambo
Pra se manter no poder
Nossos direitos vender
Em feira abjeta e triste
E as facções do mal
Leiloar tudo afinal
De uma nação que inexiste

Eu vi a corrupção
Matar sonhos das crianças
Vi político ladrão
Votando contra a esperança
E vi um povo algemado,
Fraco e desmoralizado
Sem ter forças pra lutar
Pois cada o nascer do dia
Morria a soberania
Desta nação secular

Eu vi um povo absorto
Dizer pra todas as gentes
Que bandido bom é o morto
Mas permitir delinquentes
Assumir todo o poder
Assistir vídeos e ver
Bandidos na maior zorra
Ouvir a voz do obsceno
Como quem toma veneno
Querendo que o outro morra

Eu vi tudo isto enojando
Que a politicalha agora
Rouba e sai achincalhando
E rir quando o povo chora
Grava vídeo debochando
Sem ter ninguém reclamando
Gargalha e ainda quer mais
Diante de tanta inação
Vão afundando a nação
Como gosta satanás

Vi ameaças de morte
Vi roubos escancarados
Vi na justiça o suporte
Dos bandidos descarados
Vi as leis manipuladas
E outras seres aprovadas
Para vender a nação
Doando a imensa riqueza
Tesouros da Natureza
Para a colonização

Até quando segue o estado?
Até quando o povo vai
Como bezerro enjeitado
Sem ter mãe e sem ter pai?
E quando será o dia
Que se imporá a rebeldia
Contra esta sanha infernal
Ladrão, criminoso e víl
Parlamento do Brasil
Vende a nação que o pariu
Deixando o mundo abismado

Brasil, levanta teu braço
Desperta do sono eterno
Hora de entrar no compasso
Para sair do inferno
Toma nas mãos teu destino
Prisão já para o assassino
Pra politicalha vil
Ajunta os filhos e filhas
Coloca o país nas trilhas
SÊ SOBERANO, BRASIL!
Merlanio Maia