domingo, 25 de outubro de 2015

A ORIGEM DO FORRÓ (OU DO FORROBODÓ)

A origem do forró (ou do forrobodó)

22/06/2011 às 11:46 | Publicado em Artigos e textosZuniversitas | 7 Comentários 
Em tempos forrozísticos, segue abaixo um artigo sobre a origem da festa-dança mais popular do Nordeste brasileiro.

Nota para a História do forró (Francisco José Alves – 13/06/2011)

No português corrente, forró tem duplo significado. De um lado é,  conforme um dicionário, “festa popular”, ou, com algum laivo de  preconceito, “baile reles”. Do outro, o vocábulo remete a um conjunto de gêneros musicais: coco, baião, xote, etc. Na acepção de baile, forró  tem muitos sinônimos populares: bate-chinela, bate-coxa, rala-bucho,  arrastapé e aria a fivela, etc. Como se vê, baile e gênero musical  circunscrevem o campo de significados do termo popular.

Parece  assente, entre os estudiosos do vocabulário português, que o termo forró é mera corruptela de forrobodó. Na gíria técnica dos peritos, o  vocábulo sofreu uma apócope, ou seja, a supressão ao final de um fonema  ou silaba. Não é fato incomum, na história da língua. Assim, por  exemplo, o latim mare tornou-se, na língua portuguesa, mar. Por outro  lado, a explicação de que forró é derivado da expressão inglesa for all (para todos), introduzida durante a 2ª Guerra Mundial  (1939-1945), parece mais um caso da chamada etimologia folclórica,  explicações fantasiosas da origem das palavras, pois, como veremos, há  registro do termo desde 1905.

De forrobodó, como festa, temos  registros desde o século XIX. Vejamos alguns dados históricos sobre o  termo e o fenômeno em apreço.

Um dos registros mais recuados do  vocábulo forrobodó vem de 1833, conforme Luís da Câmara Cascudo  (1898-1986). O jornal carioca o Mefistófeles traz em seu número 15: “O  ator Guilherme na noite do seu forrobodó”. A nota é por demais concisa,  impossibilitando-nos descortinar o significado do termo no contexto  aludido. Para a pesquisadora Edinha Dinis, a nota carioca alude a uma  forma de teatro popular à época. Reforçando a hipótese da pesquisadora,  há uma nota na revista América Ilustrada, de 1882: “Um arremedo de  folhetim, cheirando a forrobodó”.

Muito provavelmente é em 1883 e 1884 que forrobodó recebe o seu primeiro registro em dicionários da língua portuguesa. Naqueles anos, o estudioso Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire-Rohan (1811-1899)  publica, na Gazeta Literária, o seu Glossário de Vocábulos Brasileiros  que se tornaria livro, em 1889, com o título de Dicionário de Vocábulos  Brasileiros. É uma espécie de oficialização do termo, inserindo-se no  monumento da língua, o dicionário. Dez anos após, em 1899, forrobodó  volta a figurar noutro dicionário da língua portuguesa. Desta feita, é o dicionarista Antônio Cândido de Figueiredo (1846-1925) que documenta o  termo no famoso Novo Dicionário da Língua Portuguesa. O vocábulo difuso  entra definitivamente na nossa língua. O estudioso registra: “Forrobodó – baile reles”.

O incontornável Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) nos oferece ainda alguns dados sobre o forrobodó nas décadas iniciais  do século XX. O mestre potiguar encontrou registros do termo em jornais  cariocas de 1905 e 1913. A nota de 1913 chega a descrever o forrobodó  daquela época. Menciona os instrumentos musicais: violão, sanfona,  reco-reco; a origem social de seus participantes: “a ralé”. É, ainda, em 1913 que o termo forró é dicionarizado pela primeira vez, conforme o  Houaiss. O fato ocorre na segunda edição do Novo Dicionário da Língua  Portuguesa de autoria de Antônio Cândido de Figueiredo (1846-1925).

Para os anos de 1930, temos o registro do sergipano Laudelino Freire  (1873-1937). O dicionário do autor documenta tanto forró quanto  forrobodó. Forró, no entender do perito, é “baile de gente ordinária”. Já forrobodó vem com três acepções: baile reles; pagodeira; confusão ou  desordem.

Alguns dicionários da língua portuguesa publicados no  início do século XX documentam forrobodó como sinônimo de baile popular. É o caso de A Gíria Portuguesa, de Antônio Alberto Lessa, publicado em 1901. Para o autor lusitano, o termo é um brasileirismo e significa baile ordinário e sem etiqueta. É o avesso do sarau das elites da época. Doze anos após  Alberto Lessa, temos o registro do pernambucano Francisco A. Pereira da  Costa (1851-1923). Em 1917, o autor documenta forrobodó como baile  popular. Idêntico registro temos em A Gíria do Norte, de José Rodrigues  de Carvalho (1867-1935), editado em 1918.

Um outro registro que  documenta as formas forrobodó e forró data de 1905. Trata-se de um  levantamento vocabular do falar da Amazônia feito pelo escritor Vicente  Chermont de Miranda (1850-1907). O estudioso anota: “forrobodó ou  simplesmente forró, substantivo masculino – baile da ralé”.

O  documento amazônico, penso eu, assinala dois fatos significativos. Em  primeiro lugar a extensão geográfica do termo e do fato social. À época o vocábulo não circula somente no Sudeste ou Nordeste. Tem uso difuso. 

Um segundo aspecto, é  que o autor comprova a origem de forró no velho forrobodó. Em seu  entender, forró é mera forma simplificada de forrobodó. A forma é  diferenciada, mas o sentido continua o mesmo: “baile da ralé”. A  semântica foi conservada.

A dicionarização de forró, em 1913, me  parece, não significou a completa substituição do velho forrobodó. 

Sobre isto, temos o testemunho precioso do escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953). Em São Bernardo, romance editado em 1934, e cujo enredo é  ambientado na zona rural alagoana, o romancista utiliza o termo  forrobodó para nomear baile popular. O protagonista narrador relata: “À  noite, enquanto a negrada sambava num forrobodó empestado …”. Ainda  hoje, forró e forrobodó têm registros nos nossos dicionários. Todavia,  entre os nordestinos o primeiro termo parece ser de uso mais freqüente.

No dicionário de Francisco Júlio Caldas Aulete (1823-1881), na edição de 1958, forró é  definido como sinônimo de “arrastapé”. Ele registra explicitamente: “Forró- forma abreviada de forrobodó”. Quanto a forrobodó temos: “festança, arrastapé animado com bebidas e comezinhas, farra, confusão,  desordem, festa ruidosa e ainda uma espécie de pão doce”.

Os  documentos aqui arrolados apontam para algumas conclusões. A origem  imediata de forró é forrobodó, e não for all. Por outro lado, forról não tem procedência exclusivamente nordestina, pois, como vimos, há  registro do termo noutras regiões do Brasil. Ao longo do tempo, todavia, o forró conservou o seu feitio popular, muito embora tenha sido, nos  últimos tempos, assimilado pela classe média urbana, como indicia o  surgimento do chamado forró universitário.

Publicado no Jornal da Cidade, Aracaju, 24 e 25 de Junho de 2007. Caderno B, p. 9.

FONTE: https://joserosafilho.wordpress.com/2011/06/22/a-origem-do-forro-ou-do-forrobodo/

domingo, 18 de outubro de 2015

MAIS UM ANIVERSÁRIO



Meuzamô,

Neste meu aniversário fiz estes versinhos:

QUEM NASCE NO MÊS DE OUTUBRO
IMENSA HONRA ESTE TEM
E DA VERDADE ME CUBRO
COMIGO DEU-SE TAMBÉM
BEM NO DIA DEZESSEIS
NO MIOLO DESSE MÊS
DEUS ABRIU-ME A ALMA SELETA
E ATENDENDO A PETIÇÃO
ME RENASCEU NO SERTÃO
COM ESTA VEIA DE POETA!

OBRIGADO, MEU SENHOR
QUE HONRA EM SER SERTANEJO
VÊ-SE EM TUDO O TEU AMOR
EM TUDO, SENHOR, TE VEJO
CADA MINUTO DA VIDA
FAZ-SE MAIS AGRADECIDA
PAI NOSSO, DIVINO ESTETA
TUA LUZ É O MEU FAROL
DE NOVO ARRUDIEI O SOL
GRATO EM SER SIMPLES POETA!

QUEM NASCE NO MÊS DE OUTUBRO
ALGUMA COISA ELE TEM
MÊS DE FAGNER E GANDHI,
FRANCISCO DE ASSIS TAMBÉM,
VINÍCIUS E ALLAN KARDEC
DRUMMOND, CARTOLA, E NO LEQUE,
STRAUSS, NELSON CAVAQUINHO,
LISZT, NIETZSCHE, ANDRÉ RIEU
PICASSO, WIDE, LENNON E EU,
MERLÂNIO MAIA, TADINHO!!!

E pra agradecer ao povo que me encheu de mensagens, mais de 2000, fi estes:

MINHA GRATIDÃO!

Povo do meu coração
Mais que um trilionário
Sinto o calor da emoção
Pois no meu aniversário
Recebi em homenagens
Mais de duas mil mensagens
De afeto, força e calor,
De parabéns e alegria,
Orações e simpatia
Expressões de puro amor

Sou grato a Deus e à família
Pais e irmãos da vida inteira
Que comigo seguem a trilha
Sou grato à companheira
Grato aos filhos, meu tesouro
Que valem mais do que ouro
E a vocês amigos meus
Não tem paga nem valor
Tanto carinho e amor
Entrego todos a Deus

Eu agradeço sorrindo
Meus cinquenta e quatro anos
Tanta gratidão sentindo
Passo a ver os grandes planos
De Deus, na nossa existência
E desperto em consciência
Por todos quero rogar
E multiplicar os afetos
Convosco, amigos seletos
E amar, amar, amar!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Ó JESUS!... JESUS!... JESUS!...


Ó JESUS!... JESUS!... JESUS!...

Que grande sonoridade
Que palavra poderosa
Repleta de claridade
De expressão tão gloriosa
Que consola os aflitos,
E que resolve os conflitos
De almas presas à cruz
No amparo ao desespero
É declamada com esmero:
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...

Seja em noite mais escura
Onde o perigo espreita
Na tempestade mais dura
Ou na verdade desfeita
Na dor e no sofrimento
Qualquer que seja o tormento
Quando a esperança reduz
Num suspiro de agonia
Alguém sempre balbucia:
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...

Na hora do nascimento
Quando se houve os gemidos
Da mãe naquele momento
Depois o choro e os vagidos
Do recém-chegado ao mundo
Num suspiro bem profundo
Que a alegria conduz
Todo mundo se enternece
E sempre surge uma prece:
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...

E é pela vida inteira
Que todos vão repetindo
Na fé pura e verdadeira
Seja chorando ou sorrindo
Quando bate a alegria
Que em hora de euforia
Todo semblante reluz
Tanta gratidão sentindo
Muda prece vai-se ouvindo:
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...

Também na hora extrema
Nos estertores da morte
Quando se chega ao dilema
Se busca o alento da sorte
Agarrados a esperança
Vendo que aquele se lança
E para o além se conduz
É bem ali nessa hora
Que se diz enquanto chora:
Ó Jesus!... Jesus!... Jesus!...

Que poder tem esse nome
Que consola e abençoa
Nele a dor se consome
E a tristeza se escoa
É próprio poder do amor
Do Mestre cujo esplendor
Transformou Seu nome em luz
Por isso a humanidade
Em toda necessidade
Diz: Jesus!... Jesus!... Jesus!...

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CHEGADA DE DOMINGUINHOS NO CÉU

QUAL FOI O MAL QUE EU TE FIZ

QUAL FOI O MAL QUE EU TE FIZ?

Se pelas ruas da vida
Sem querer eu te fiz mal
Vem e diz diretamente
Pois amar é o meu fanal
Se alguma dor te causei
Se acaso te magoei
Eu sempre te quis feliz
Sou teu amigo de fato
Responde, não seja ingrato,
Qual foi o mal que eu te fiz?
(Merlânio Maia)

AOS NORMÓTCOS

Meu tempo tornou-se escasso
Me cansou tanta normose
Minha alma segue fagueira
E degusta a vida em dose
Abandono este conforto
Morto! Busco um outro porto
Rumo às construções reais
Me esperam novos amores,
Novos sonhos, novas cores,
Sou estranho em minha Paz!

A minha Paz é diversa
Tem conceito diferente
Não combate, nem enfrenta
Muda o foco e segue em frente
Ela é desobediente
Às leis, à moral vigente
De normótica ilusão
Por isso sigo sozinho
De poesia é o meu caminho
De Paz é o meu coração!

O CRISTÃO ANTE O NATAL

O CRISTÃO É UM SER ESTRANHO
QUANDO APROXIMA O NATAL
FAZ A FESTA E COMEMORA
O AMOR UNIVERSAL
PROMOVE A TRISTE MATANÇA
PORCO E PERU VÃO NA TRANÇA
MATA O FRANGO E 'INDA DIZ:
- TE DESEJO AMOR E PAZ!!!
MAS PRA OS POBRES ANIMAIS
É O DIA MAIS INFELIZ!!

SOU DO CHÃO DE PATATIVA, DE ARIANO E GONZAGÃO

SOU DA TERRA DA POESIA
DO TRABALHO E DA CULTURA
DE UM POVO DE VIDA DURA
MAS QUE NÃO TEME A PORFIA
POVO CULTOR DA ALEGRIA
QUE VAI DA PRAIA AO SERTÃO
XOTE, XAXADO E BAIÃO
FAZ A NOSSA GENTE ATIVA
SOU DO CHÃO DE PATATIVA
DE ARIANO E GONZAGÃO!!!

SOU DESTE VEIO MAIOR
QUE DEU JACKSON DO PANDEIRO,
DEU FAGNER, ZECA BALEIRO,
DOMINGUINHOS, BELCHIOR,
LEANDRO E O CORDEL MELHOR
GERALDO E DO VALE JOÃO
ELBA, ALCIONE E CANCÃO
MUITOS MAIS DE VOZ ALTIVA
SOU DO CHÃO DE PATATIVA
DE ARIANO E GONZAGÃO

MEU CHÃO JÁ DEU ATÉ SANTOS
COMO ANTONIO CONSELHEIRO
E CÍCERO DO JUAZEIRO
DOM HELDER, DULCE E OUTROS TANTOS
AQUI A FÉ FEZ OS MANTOS
PARA A ILUMINAÇÃO
O AMOR, A PAZ, A UNIÃO
FAZEM A FÉ SEMPRE VIVA
SOU DO CHÃO DE PATATIVA
DE ARIANO E GONZAGÃO

TERRA QUE DEU VIRGOLINO,
ESTE ASSOMBRO DE VERDADE
DINOSSAURO AQUI INVADE
DEIXA MARCA DE INOPINO
E EU VIA DESDE MENINO
AS PEGADAS NO SERTÃO
DA BAHIA AO MARANHÃO
TODA HISTÓRIA É POSITIVA
SOU DO CHÃO DE PATATIVA
DE ARIANO E GONZAGÃO

AQUI O SOL SE INVOCOU
RESOLVEU NASCER PRIMEIRO
E INVEJOU O MUNDO INTEIRO
E A NATUREZA ESMEROU
O SÃO JOÃO ELETRIZOU
DA PRAIA ATÉ O SERTÃO
É O NORDESTE O TORRÃO
SEU POVO É ALEGRIA VIVA
SOU DO CHÃO DE PATATIVA
DE ARIANO E GONZAGÃO!!!
‪#‎MerlânioMaia‬

O POVO



POVO!

Sinceramente, eu tenho muito receio deste substantivo masculino, porque é sinônimo de massa de manobra de político malsão e apesar de ser e deter o poder supremo da democracia, é corrupto e, quando não, é facilmente corrompido suficientemente para entregar seu poder por interesse rasteiro e por enganação publicitária.

É ele uma força que não pensa, não se informa, não lê, mesmo com a devida alfabetização se arrasta e é conduzida! Chega a ser irracional mesmo!


É capaz de linchamentos por banalidades, basta ser insuflada a isto!

Apoiou todas as ditaduras para depois ser explorado e sufocado por seus ditadores. Nos tempos de Jesus, o povo ficou com Barrabás! Na Alemanha apoiou Hitler e nos EUA, apoia o imperialismo em detrimento da supremacia de todas as nações do mundo.

Há até chavão utópico de socialista que diz: "o povo unido jamais será vencido!" Contudo, até hoje esse povo é vencido, tolhido, humilhado, explorado e, se alguém alimenta o ideal de defendê-lo, ele mesmo, o povo, irá traí-lo com todas as certezas e sem nenhuma dúvida!

Por isso, me resguardo de confiar nesse povo de que falamos, pois é facilmente levado por mentiras e sempre enganado pela mídia e sua publicidade. E os indivíduos desse povo, quando começam a pensar, se libertam do que seja povo. E passa a se informar, a ler, a ter atitudes diferenciadas. Então não é e nunca mais será POVO! Pense nisto!
‪#‎MerlânioMaia‬

A JUSTIÇA DIVINA

O que mais me encanta na Doutrina Espírita é a Lei de Causa e Efeito que traduz a Justiça perfeita de Deus.

- O político malsão renasce na miséria, com graves doenças mentais, que retratam a necessidade de reorganizar a mente dementada;
- O suicida, vem com doenças crônicas, deformidades físicas ali mesmo, onde deformou o corpo espiritual, na sua necessidade de reorganizar o perispírito através da dor e da expiação;
- O rico que não soube administrar com Amor para socorrer e dar dignidade ao pobre e dar um fim a miséria, em seu redor, será despojado da riqueza e renascerá na miséria, quando não em outra reencarnação, nessa mesma existência;
- O criminoso que burla a lei civil e não paga seus crimes nesta existência, não pode se furtar a pagar na próxima reencarnação;
- O branco que explora negros, renasce com a pele negra para se encontrar com as mesmas pedras que semeou no caminho;
- O escravocrata que renasce escravo;
- O homem inteligente que se utiliza da sua genialidade para disseminar o mal, proteger criminosos, roubar e dilapidar bens públicos ou privados, renascem com retardamento mental a fim de reajustar-se com as leis supremas da vida;
- O que trai renasce para refazer o caminho e aprender o valor da fidelidade;

A Lei Suprema da Justiça Divina, é, acima de tudo, reeducadora dos infratores quando delinquem, permanecendo presos ao objeto do seu crime, num processo de reaprendizado e exercício do supremo Bem!

Assim Deus educa-nos para o aprendizado do uso devido do Livre Arbítrio.
‪#‎MerlânioMaia‬

E O MUNDO NÃO SE ACABOU

E O MUNDO NÃO SE ACABOU
Merlânio Maia

Eu vi, meninos, eu vi
Um pastor americano
Prever na televisão
O final do ser humano
Dizer que no dia sete
De outubro o tirinete
Do apocalipse chegou
Seria um enorme pipoco
Garantiu o pastor louco
E o mundo não se acabou!

Muitos malucos tentaram
Prever o fim desse mundo
Muita gente acreditava
Sofrendo cada segundo
Desde o tempo de Noé
É um ponto de pura fé
Logo a razão desandou
Fizeram muita zuada
Mas tudo findou em nada
E o mundo não se acabou!

Na noite que antecedeu
Maria disse a José
- Ô Zé meu, meu Zé querido,
Perdôa a tua muié
E confessou seu passado
E José todo suado
O seu adorno aceitou
Perdoou a estripolia
Pensando que o fim viria
E o mundo não se acabou!

Um certo religioso
Com medo do fim do mundo
Foi no cofre da igreja
Fez o rapa lá no fundo
Deu o dízimo aos fiéis
Depois fez o lava pés
E sua alma entregou
No outro dia chorava
Pois que quebrado estava
E o mundo não se acabou!

Zefinha passou dos trinta
Se guardava pra casar
Mas soube do fim do mundo
Resolveu se apressar
Convidou o seu namorado
Caiu matando o coitado
E todo o atraso tirou
Dizia ao rapaz feliz
- É meu e eu dei por que quis!
E o mundo não se acabou!

Um pastor americano
Foi quem fez a predição
Garantiu sem ter engano
Que viu na Bíblia o clarão
Em todo livro sagrado
Garantiu: - Está provado!
Que o fim já se iniciou!
E hoje desmoralizado
Sumiu no mundo o coitado
E o mundo não se acabou!
‪#‎MerlânioMaia‬

GANDHI E SEU PROFESSOR

Contam que quando Gandhi estudava Direito na Universidade de Londres tinha um professor chamado Peters, inglês racista, que não gostava dele, pelo fato de Gandhi ter a pele negra, mas Gandhi não baixava a cabeça.

Um dia o prof. estava comendo no refeitório e sentaram-se juntos.

O professor disse:
- Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um pássaro não comem juntos?

Ok, Professor... Já estou voando...... e foi para outra mesa.

O professor aborrecido resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde, brilhantemente, todas as perguntas.

Então resolve fazer a seguinte pergunta:

- Sr. Gandhi, indo o senhor. por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a Sabedoria e um pacote com muito dinheiro.

Com qual deles ficava?

Gandhi respondeu....

- Claro que com o dinheiro, Professor!

- Ah! Pois eu no seu lugar Gandhi, ficaria com a sabedoria.

- O senhor tem razão, cada um ficaria com o que não tem!

O professor furioso escreveu na prova "IDIOTA" e lhe entregou.

Gandhi recebeu a prova, leu e voltou e lhe disse...

- Professor o Sr. assinou a prova, mas não deu a nota!

Moral da historia.

Semeie a Paz, Amor, compreensão. Mas trate com firmeza quem te trata com desprezo. Ser gentil não é ser capacho, nem saco de pancadas...