quinta-feira, 30 de maio de 2013
NASCIMENTO DO GRUPO CAVALO CRIOULO
Caba véi,
Ontem, poderemos dizer que nasceu o Grupo Cavalo Crioulo!
Fomos apresentar quatro músicas na FUNJOPE, que estava avaliando os grupos de Forró para se apresentarem no São João de João Pessoa, então nós levamos nosso grupo e ainda aguardamos a avaliação daquele órgão da Prefeitura Municipal de João Pessoa.
O grupo é formado por Raoni Tavares na percussão, Lucas Tadeu no acordeon, Jéssica Cardoso na percussão e vocal, André Pinto no baixo e eu, na poesia, violão, triangulo e vocal.
A história começou com muito entusiasmo e a estrada será nossa companheira.
Cavalo Crioulo é uma canção de Janduhy Finizola, que fez grande sucesso nos anos 70 com Seu Luiz Gonzaga e, nós, resolvemos homenagear aquele que foi o maior divulgador da cultura nordestina e do Nordeste cultural.
À Bênção, Seu Lua!!!!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
PALESTRA DE MERLANIO MAIA NA UEDAC
Meu povo,
Me escalaram para falar na UEDAC União Espírita Deus, Amor e Caridade, com uma temática inusitada, que foi EDUCANDO A MALEDICÊNCIA.
Mas a maledicência não se educa, foi um desafio, mas falamos sobre EDUCANDO O MALEDICENTE E O PODER DA PALAVRA FALADA.
Vejam a palestra:
Me escalaram para falar na UEDAC União Espírita Deus, Amor e Caridade, com uma temática inusitada, que foi EDUCANDO A MALEDICÊNCIA.
Mas a maledicência não se educa, foi um desafio, mas falamos sobre EDUCANDO O MALEDICENTE E O PODER DA PALAVRA FALADA.
Vejam a palestra:
quinta-feira, 23 de maio de 2013
NAMORO NOVO
NAMORO NOVO
Merlânio Maia
Ontem morri!
Hoje nasci!
Me dei nova chance de começar tudo
E tudo da maneira mais leve, mais bacana,
Da maneira que mais me fizesse feliz
Tipo assim: muito riso e pouco siso
E assim fiz!
Comecei um namoro novo
Há tempos que pensava nela e,
Como nasci de novo
Investi tudo
Naquele novo romance
E ela me reconheceu na hora
Da outra vida de outrora
Em que estivemos casados
E foi namoro arrochado,
Tá é danado de bom!
Ela é linda, doce, especial,
Profunda, delicada, culta e engraçada
E ela me retribuiu cada gesto de carinho
Com toda independência poética
E desobrigação da estética
Deste modismo mesquinho
Somos lindos na nova vida
Somos a nossa mais nova moda!
Namoro novo é o que há de melhor
Então, resolvemos nascer todo dia!
Ao nascer do sol, nascemos!
Como nós morremos juntos
Vindo o Sol: Nascemos juntos!
Bom dia, estranha linda!
Quer namorar comigo???
segunda-feira, 20 de maio de 2013
OS TRÊS CRIVOS DE SÓCRATES
OS TRÊS CRIVOS DE SÓCRATES
Merlânio Maia
Sócrates, grande filósofo
Famoso na Grécia Antiga
Não alimentava intriga
Tinha o pensamento audaz
Foi criador da maiêutica
Foi o mestre de Platão
Fez da ética a produção
Da consciência de paz
Um dia um ateniense
Veio ao mestre procurar:
- Sócrates, vim lhe contar
Sobre Aristeu, o nativo.
E o filósofo pergunta:
- Antes quero me informar
Se o que vais me contar
Foi passado nos três crivos.
- Três crivos, o que é isso?
Pergunta o grego espantado.
- Crivos do homem ajustado
Sócrates diz ao sujeito
- O primeiro é o da verdade
O que estás a me contar
Pudesses presenciar?
- Não! Eu soube de outro jeito!
Diante dessa resposta
Sócrates fala inconsútil
- E o que me dirás é útil?
E o outro diz: - Não é não!
- Então me diga, diz Sócrates,
O que me dirás é bom?
E o cabra mudando o tom
Confessa: - É sem razão!
Então o grande filósofo
Assevera a caminhar
- É melhor não me contar
Pois pra mim não há motivos
Não me contes se o que tens
Não se sustenta em Verdade
Em Bondade e Utilidade
Pois não passou nos três crivos
E assim o grande filósofo
Demonstrou sabedoria
E a partir desse dia
Deixou em ética o outro rico
Mostrando que o mal que grassa
E destrói toda amizade
E espalha toda maldade
É o que chamamos: FUXICO!
O JUMENTO É NOSSO IRMÃO
O JUMENTO É NOSSO IRMÃO
Merlânio Maia
E é tão curto no seu tento
É ofender o animal !
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Veja quanto ser pensante
Destruindo a natureza
E observe os ruminantes
Ajudando o ser humano
No atual progresso isano
E depois de tanto usá-lo
Explorá-lo o tempo inteiro
Na vil busca por dinheiro
---
Ah! Bicho bruto este homem
Se arvorando onipotente
"O jumento é nosso irmão !"
---
Foi quem carregou Jesus
Na sua fuga pro Egito,
Na entrada em Jerusalém
O jegue já fez história
Da mula de Balaão
Serve sempre e não murmura
Pense um animal divino !
Chico Xavier o amava
E sempre se comparava
O jumento é nosso irmão !
De paciência real ,
De enorme lealdade,
E grande disposição
Tirando o rincho e o grito
O jumento é nosso irmão !
SÓ DE PASSAGEM ...
Merlânio Maia
Eu escutei uma história
Que no século passado
Um aluno americano
Depois de ter viajado
Até o Cairo no Egito
Ainda cheio de conflito
Procurou sábio famoso
E quando viu seu quartinho
Pequeno e bem pobrezinho
Ficou muito desgostoso
Quando vê a tosca cama
Livros por todos os cantos
Uma mesa, um velho banco
Pergunta ao mestre com espanto
- Cadê os pertences teus?
E o sábio pergunta: - E os seus?
- Mas estou só de passagem,
Que minha pátria é além!
Diz o sábio: - E eu também,
Então pra que mais bagagem?
A vida é só uma viagem
Por mais que se façam planos
Ninguém conhece ninguém
Que tenha duzentos anos
Então, pra que tanto apego
O importante é o sossego,
Paz, amor e amizade
Consciência leve e sã
Quem sabe passa amanhã
Nosso trem da eternidade!
O AJUDANTE DA MORTE
Merlânio Maia
Seu moço sou sertanejo
Nasci no alto sertão
Foi lá que cresci poeta
E vivo a contar histórias
De na hora de morrer
Convocar-se um Ajudante
E este tem o dever
De ajudar quem está morrendo
Dando ao “de cujos ” seu norte
No seu caminho final
Se o moribundo demora
A se decidir morrer
Fica num chove não molha
É esta a hora doída
O morrente pra morrer
O mais depressa possível
No vale do Piancó
Chamado Zaqueu Socó
De olhar fundo , sisudo ,
Esse caboclo , seu moço
Morava sempre sozinho
E sempre compareceu
Na hora extrema da sorte
No Vale do Piancó
De nunca ter fracassado
Ao vê seu Socó chegar
Caía logo num choro
Dava dó da gente olhar
Do pobre tirasse a sorte
Fazia dele um defunto
O povo dali falar
Fugindo de qualquer jeito
E com este personagem
Do Sítio Morada Nova
Adoeceu, foi piorando
E ficou com o pé na cova
E eu fui lá fazer visita
E vi a família aflita
E o seu filho Zé Raimundo
E ouvi seu Zaqueu falar
- Picanso, eu vim lhe ajudar
Ocê né mais desse mundo !
Ouvi um gemer profundo
E Socó meio afobado
E agarre a de Santo Antão
Nisso eu vi uma zuada
Picanso gritou:- Pra trás !
E não o seu capataz !
A porta estava trancada
E sem nenhum exagero
Ouvi quebrar-se a janela
Picanso fugir por ela
No maior dos desesperos
Falou: Picanso curou-se!
Disse isto e depois partiu
Saí dali assustado
O que passei nesta hora
Picanso pegou descendo
Largou tudo e foi se embora
Adoeci gravemente
Ouvi alguém sussurrar
- Pra o sofrimento acabar
- Valhei-me Nossa Senhora !
Nisso eu chamei por Jesus
Fiz das tripas coração
Levantei de supetão
Tomei sopa nesse dia
Pulei numa perna só
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