domingo, 18 de novembro de 2012

MERLANIO MAIA FAZ SHOW DE LANÇAMENTO DE LIVRO

Olha aí meu povo,

Mais um Show e mais um Livro na praça.

Conto com a presença dos amigos todos de Natal e arredores.

Aceitamos convites para fazer Show de lançamento do livro.


CANTORIA EM ITAPORANGA/PB

Meu povo,

Mais uma Cantoria em praça pública.

Eu, meu irmão Bebé de Natércio e Mary Lima.

Este poema que declamo é do grande poeta Daudeth Bandeira, amigo querido.


sábado, 17 de novembro de 2012

MERLANIO MAIA EM SHOW EM PRAÇA PÚBLICA EM ITAPORANGA/PB

Meu povo,

Estive fazendo um Show em praça pública na cidade em que nasci, Itaporanga/PB.

Eu, Bebé de Natércio, Mery Lima e Anny na zabumba, fizemos uma Cantoria com poesia e música, foi um momento de muita emoção.

O povo adorou, aplaudiu e dançou com o nosso trabalho.

Excelente!







quinta-feira, 15 de novembro de 2012

MERLANIO MAIA LANÇA LIVRO EM NATAL/RN

Meu povo,

Estarei lançando o meu mais novo Livro em Natan/RN: CARIDADE E OUTROS POEMAS

Dia 15.12.2012 às 19:00 horas

Local: AUDITÓRIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO NORTE.

Peço a todos a divulgação deste evento.

Em breve lançaremos em João Pessoa, Recife, Aracaju, Maceió e Campina Grande.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

SENHOR DA GUERRA


O SENHOR DA GUERRA
Merlânio Maia


Um grito destrói a paz
Dois mundos são mutilados
Três gigantes atrelados
Quatro pontos cardeais
Cinco máquinas mortais
Seis ataques fulminantes
Sete informes infamantes
Oito povos sem nação
Nove nações sem ter pão
Dez forças beligerantes

Dez noites itinerantes
Nove assaltos sem sucesso
Oito tropas de regresso
Sete milícias errantes
Seis terroristas possantes
Cinco jovens mutilados
Quatrocentos enterrados
Três países sem dar fruto
Dois mundos estão de luto
Um Anti-Cristo entronado

EU VI O SENHOR DA GUERRA
AO PLANETA AMEAÇAR

O mundo inteiro assistiu
Surpreendido, perplexo
Quando um louco desvairado
Com argumentos sem nexo
Procurando por parceiros
Gananciosos, traiçoeiros
Para uma chacina armar
Estrugindo contra a Terra
Eu vi o Senhor da guerra
Ao planeta ameaçar

Sem que ouvisse o manifesto
Dos povos e das nações
De um país mefistofélico
Enviou porta-aviões,
E mísseis teleguiados
Tanques, canhões e soldados
Com ordem de chacinar
Um povo sem lar, nem terra
Eu vi o Senhor da guerra
Ao planeta ameaçar

Foram dias de chacina
Seu arsenal desumano
Destruiu povo e cultura
Com o seu poder insano
Queimou, matou e feriu
Envenenou, destruiu
A cultura milenar
Entre duna, vale e serra
Eu vi o Senhor da guerra
Ao planeta ameaçar

A destruição em massa
Contaminação dos rios
O mundo sob a ameaça
Morte de mares bravios
Recursos não renováveis
Maldades inomináveis
Barbárie de um mal sem par
E a inteligência perra
Eu vi o senhor da guerra
Ao planeta ameaçar

As famílias famélicas
Corpos sem vida insepultos
Crianças violentadas
Violentados adultos
Somente o poder de Deus
Destrona estes vis ateus
Banindo os maus deste lar
Este que o terror encerra
Eu vi o senhor da guerra
Ao planeta ameaçar

- Ó Deus, poder verdadeiro
Não permite que este mal
Como peste incontrolável
Atinja o mundo real
Afastai os malfeitores
Que alheio aos esplendores
Não conjugam o verbo amar
Luz amor do vale a serra
E em cada lugar da Terra
A paz possa enfim reinar!

SEGREGA-SE O PRECONCEITO





SEGREGA-SE O PRECONCEITO!
Merlânio Maia

Meus amigos, ouve um tempo
Que mulher não tinha voz
Que fracos não tinham vez
A morte solta era atroz
E se morria de tudo
Morria por estar mudo
A morte era só um jeito
Viver fraco era a morte
Sem vez, sem voz, uma sorte
Normal era o PRECONCEITO!

O tempo segue rasgando
O paradigma inverteu
E o fraco é quem é forte
O feminino ascendeu
O respeito é a virtude
Voz e vez é atitude
O belo tem tanto jeito
Somos únicos no mundo
O amor fez-se fecundo
Segrega-se o preconceito!

SABEDORIA POÉTICA - A IRA



A IRA
Merlânio Maia

Há a bomba triste e rombuda
Igual nitroglicerina
Que quando acerta o cabôco
O seu coração se fina
Tem um pipoco danado
Que abre os peitos do coitado
E leva o cabra mais forte
É a velha conhecida IRA
Que quando não mata estira
Ela é a desculpa da morte!

SABEDORIA POÉTICA – A MENTIRA



SABEDORIA POÉTICA – A MENTIRA
Merlânio Maia

A mentira é uma praga
Que contamina onde passa
Levando toda desgraça
Semeia a desconfiança
Mãe legítima da calúnia
De contágio poderoso
Destrói qualquer nome honroso
Nos fios das suas tranças

E como diz o ditado
“Mentira tem perna curta!”
Quem a criou também surta
Pois seu peso segue além
Não tem pena do seu pai
Nem da mãe que a dissemina
Há um antídoto que a extermina:
O perdão, o amor e o Bem! 

HOJE, AMANHÃ E O SÃO NUNCA

HOJE, AMANHÃ E O SÃO NUNCA
Merlânio Maia

Se desejas construir
Um caminho iluminado
Porém fica aí parado
Esperando melhorar
Saia dessa, meu amigo
Arregace a sua manga
Burro é quem espera a canga
Faz a hora e vai lutar

Se pensas em fazer algo
Por você ou por alguém
Vai agora e faze-o bem
Pois a vida é pra valer
Há que fazer teu caminho
Levanta, vai que melhora
Pois quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Se é verdade o teu desejo
De fazer a diferença
Trabalha enquanto pensa
Se parar a força trunca
Não espere, vá buscar
Já diz chavão conhecido
O amanhã indefinido
Dá na casa de São Nunca!

O TEMPO



O TEMPO
Merlânio Maia

Assim diz o preguiçoso:
-Amanhã tudo farei!
Logo exclama o homem fraco
- Amanhã forças terei!
Diz o de mente malsã:
- Me regenero amanhã!...
E assim o mal revigora
Encorpa e cria raiz
Porém o homem feliz
Nos diz: MEU TEMPO É AGORA!!!

NATERCIO MAIA BARBOSA

NATÉRCIO MAIA BARBOSA
Merlânio Maia

Meu pai sempre foi gigante
Um super homem, um herói,
Desses que nada destrói
Sua imagem poderosa
Sua coragem era imensa
Seu verbo tinha um calor
Que era mesmo encantador
Natércio Maia Barbosa!

Nada temia da vida
E a ninguém ele temia
O seu nome pertencia
A galeria honrosa
Do fraco era defensor
Era um justo no sertão
Que o seu nome era um refrão
Natércio Maia Barbosa!

Por isso era este gigante
Amava a vida e vivia
Entre o amor a poesia
E a gentileza da prosa
Porém viveu sem ter medo
E no sertão violento
Seu nome andava no vento:
Natércio Maia Barbosa!

Na minha infância querida
Vi seu valente pendor
A enfrentar o malfeitor
Dobrar gente venenosa
Ser do lado da justiça
Socorrer os sofredores
Com quem contavam nas dores
Natércio Maia Barbosa!

Tinha o seu talento nato
No trato com os animais
Os bichos sentiam paz
Sua energia vistosa
A todos impressionava
Os animais serenavam
Obedeciam e aceitavam
Natércio Maia Barbosa!

Sua presença encantava
Com armas era um prodígio
Seu talento era um prestígio
Sua força primorosa
Encantava a mulherada
E impunha mais respeito
Era bem assim seu jeito
Natércio Maia Barbosa!

Foi esse grande gigante
Declamador esmerado
Nome forte e afamado
De expressão gloriosa
Sua presença era um sonho
Homem, mulher e menino
Adoravam o genuíno
Natércio Maia Barbosa!

E hoje emocionado
Lembro a força do meu pai
Que da lembrança não sai
E me influencia a glosa
Meu talento de poeta
Tem muito do seu poder
E eu tenho o jeito de ser
Natércio Maia Barbosa!


Quando encerrou sua existência física na Terra, meu irmão Marcos Maia, fez este soneto que aqui coloco para imortalizá-lo nos versos dos filhos poetas que tanto o amam:

AO MEU PAI
Marcos Maia

Caiu a árvore-pai, como era forte,
Mas as raízes cravadas neste chão
Ficarão vivas, não enfraquecerão,
Porque em vida, foste maior que a morte.

Fizeste da justiça e do amor, teu norte,
Dos mais humildes, a tua devoção
Pregaste a paz, a calma, a união,
Sem desprezar ninguém à própria sorte.

Caiu a árvore-pai, não houve jeito,
Teu coração tão bom, jogou-te ao leito,
Derrubando aquela árvore tão frondosa,

Mas as sementes que ficaram vão nascer
E espaçhando-se em ti irão crescer,
Meu pai, NATÉRCIO MAIA BARBOSA!